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REBELIÃO
Presos se rebelam no presídio Agenor Martins

Data da notícia: 2015-04-14 09:53:23
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Cerca de 150 presos do pavilhão B da Penitenciária Regional Agenor Martins de Carvalho em Ji-Paraná (RO), a cerca de 370 quilômetros de Porto Velho, realizam uma rebelião na manhã desta segunda-feira (13). Segundo a Polícia Militar, os detentos estavam nus, queimaram roupas e colchões. Eles reivindicam o fim da exigência do uso de uniforme na unidade.
O subcomandante do 2º Batalhão da PM, major Osiel Paradela, diz que os presos se recusam a usar o uniforme. "Eles começaram queimando as roupas. A partir daí foi evoluindo e colocaram fogo nos colchões, arrebentaram cadeados das celas individuais e ficaram soltos no corredor do pavilhão. Para saírem ao pátio faltando somente estourarem mais um cadeado", comenta o major.
A PM estava aguardando a chegada da tropa de choque para entrar na casa de detenção. "Se eles ganharem a parte externa do pátio só terá o muro para contê-los. Vamos fazer a contenção externa e o diretor resolverá o problema na parte interna. Na pior das hipóteses, a gente retira os agentes penitenciários e assume o presídio até a ordem ser reestabelecida", afirma Paradela.
A PM informou que um preso foi retirado da penitenciária e levado para o Hospital Municipal com um ferimento na perna.



Famílias protestam

Alguns familiares de presos tentaram atear fogo em uma ponte sobre o Rio Nazaré, nas proximidades da Penitenciária Regional Agenor Martins de Carvalho, em Ji-Paraná (RO), nesta segunda-feira (13). A Polícia Militar informou que chegou ao local e impediu a ação. As mulheres afirmam que os detentos estão sendo maltratados na unidade.

Durante a rebelião, familiares que protestavam em frente ao presídio, andaram alguns metros na tentativa de queimar uma ponte próxima à penitenciária. A PM evitou a ação e ninguém foi preso.
A esposa de um dos presos, que não quis se identificar, diz que os detentos estão sendo maltratados na penitenciária. "Eles estavam com os uniformes rasgados há muito tempo e a cabeça raspada. Isso não faz sentido. A única coisa que a gente quer saber é o que realmente aconteceu", afirma.



Fonte: G1/RO

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